sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Pescadores e Coletores Patané/Camocim.


ÀS MARGENS DA LAGOA GUARAÍRAS: A PERCEPÇÃO NATIVA DA FAUNA.

Autor(a): Francisca de Souza Miller (Universidade Federal do Rio Grande do Norte)
Miller@ufrnet.br- doutor(a) .
O trabalho analisa a classificação dos moluscos (lilius) pelas mulheres dos pescadores, no Estuário da Lagoa Guaraíras em Patané/Camocim, no litoral sul do Rio Grande do Norte, e é fruto da pesquisa desenvolvida no período de 2003 a 2004, por ocasião do meu doutoramento em Antropologia, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Objetiva compreender a importância do mangue para as populações que o têm como meio de sobrevivência. Partindo das categorias dos próprios informantes, utilizamos a observação participante complementada por entrevistas abertas. Utilizamos aqui, a abordagem etnocientífica para tratarmos da identificação e categorização dos lilius pelas mulheres e filhas dos pescadores-agricultores, que, além de valorizá-los como produto econômico, os têm como uma das fontes de proteína importante para a unidade famíliar. Encontramos critérios morfológicos, ecológicos, comportamentais e sensíveis, na classificação dos moluscos efetuada pelas coletoras das citadas vilas. Palavras-chaves: Etnoconhecimento; Moluscos aquáticos; Natureza.

As Coordenadoras-Pesquisadoras do NAVIS:




PESQUISADOR 1: Lisabete Coradini
TITULAÇÃO: Doutorado em Antropologia. Universidad Nacional Autonoma de Mexico,
México
Graduação em Ciências Sociais, UNISINOS e Administração de Empresas,
UFSM
LINHAS DE PESQUISA:
1. Antropologia Visual
2. Antropologia Urbana
ÁREA DE ATUAÇÃO:
Antropologia, Antropologia Urbana, Antropologia Visual, Memória, Cidades Latinoamericanas,
Cultura Contemporânea.

TIPO DE PRODUÇÃO:
Produção bibliográfica:
2005 (4), 2006 (2), 2007 (4) e 2008 (3);
Produção técnica:
2005 (11), 2006 (8), 2007 (10) E 2008 (4);
Orientação concluída:
2005 (6), 2006 (8), 2007 (4) E 2008 (1);
Produção artística/cultural e demais trabalhos:
2005 (5), 2006 (4), 2007 (2) E 2008 (1).
ENDEREÇO: UFRN/CCHLA. Departamento de Antropologia
Campus Universitário, 3000, Lagoa Nova
59078-970 – Natal, RN, Brasil
TELEFONE: (84) 3215-3548 – Fax: (84) 3219-2308
EMAIL:
lisabete@digi.com
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PESQUISADOR 2: Francisca de Souza Miller
TITULAÇÃO: Doutorado em Ciências Sociais, PUC/SP
Graduação em Ciências Sociais, UFRN
LINHAS DE PESQUISA:
1. Estudo de Comunidades e Etnociência
2. Ecologia Cultural e Meio Ambiente
3. História Cultural
4. Patrimônio, Tradição e Mudança
ÁREA DE ATUAÇÃO:
Antropologia, Teoria Antropológica, Etnologia Indígena, Etnoarqueologia, Ecologia
Cultural, Arqueologia, Sociedades Camponesas

TIPO DE PRODUÇÃO :
Produção Bibliográfica: 2007 (1) e 2008 (1);
Produção Técnica: 2005 (3), 2006 (4) e 2007 (6);
Orientação Concluída: 2006 (1), 2007 (1) e 2008 (1);
ENDEREÇO: UFRN/CCHLA. Departamento de Antropologia
Campus Universitário, 3000, Lagoa Nova
59078-970 – Natal, RN, Brasil
TELEFONE: (84) 3215-3547 – Fax: (84) 3211-9211
EMAIL:
miller@ufrnet.br

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Revista Vivência publica sobre a importância das culturas visuais.

APRESENTAÇÃO

Uma preocupação constante daqueles que investigam é poder compartilhar os resultados de nossos trabalhos e conhecer o que outras instituições estão fazendo no âmbito das ciências humanas. O desenvolvimento de novas tecnologias auxilia na divulgação e no conhecimento destes resultados de investigação. Com objetivo de divulgar trabalhos desenvolvidos na UFRN e de outras instituições de ensino, a Revista Vivência apresenta no dossiê Imagens uma reflexão sobre o uso dos meios audiovisuais.
Estamos publicando neste número reflexões que vêm contribuir para o debate cada vez mais intenso sobre a importância das culturas visuais no mundo contemporâneo, no sentido de alargar nossa capacidade de compreensão da complexa transformação cotidiana e acelerada do mundo pela revolução tecnológica. Tal discussão é importantíssima atualmente porque a cada dia as tecnologias vão se tornando parte de nosso cotidiano.
Em Imagens teremos pesquisas que utilizam a fotografia como registro ou como forma de divulgação dos resultados da pesquisa. Os artigos vão desde a discussão sobre as repercussões sociais do marketing político e das imagens eletrônicas, abordagens da obra de arte em suas dimensões simbólicas, a decisão de conteúdos na produção de vídeos, a palavra tatuada e a imagem do yoga como terapia e como ginástica. Abre-se, assim, uma gama de tópicos que os artigos de Olga Maria Tavares, Marcio Noronha, Laura Alves Martirani, Marcelo Bolshaw, Edrisi Fernandes, Vera Maria Rocha, Fernanda Borges de Moraes, Rodson Godinho de Souza, Renata Moreira Marques, Joana Bahia, Maria Aparecida França Gomes e Magda Dimenstein abordam a partir de diferentes perspectivas.
Fomos estimulados a criar o Núcleo de Antropologia Visual (NAVIS) - grupo de pesquisa vinculada ao Departamento de Antropologia da UFRN - com o propósito de enfrentar os desafios de fazer pesquisa que utilizem a fotografia como instrumento ou tema de investigação. Com a demanda cada vez mais crescente da utilização da imagem na pesquisa social e com a preocupação de discutir histórias urbanas, surgiu a necessidade de sistematização de procedimentos metodológicos.
O NAVIS, desde 1994, vem desenvolvendo pesquisas, produções videográficas e exposições fotográficas no sentido de constituir um acervo audiovisual na tentativa de divulgar os trabalhos em linguagem audiovisual; procuramos acompanhar o debate sobre antropologia e imagem em diferentes encontros acadêmicos (ABA, ANPOCS, CISO, entre outros) e, atualmente, estamos realizando investigações que privilegiam o uso da imagem na pesquisa social.
Concluímos recentemente dois projetos de pesquisa: Lugares de memória: Lajedo de Soledade (Apodi, RN), sob minha coordenação e Habitação familiar no espaço rural no RN, sob a coordenação da professora Anita Maria Queiroz Monteiro. O projeto Lajedo de Soledade tratou de investigar as transformações rurais e urbanas de uma comunidade que reside no entorno do sítio arqueológico Lajedo de Soledade, situado em Apodi, RN. A pesquisa tratou também de mostrar como é possível compreender a vida social através do meio visual. O projeto Habitação familiar no espaço rural do RN teve como objetivo principal utilizar a metodologia antropológica do uso sistemático da imagem fotográfica no registro de detalhes encontrados nas habitações.
Atualmente estamos desenvolvendo um projeto de pesquisa intitulado Bairros na memória, com objetivo de refletir sobre a memória urbana da cidade do Natal através do depoimento dos moradores e da exploração do seu potencial imagético. São relatos que irão mostrar a história urbana do local e sua vivência cotidiana.
Fica aqui o registro desta experiência que apresenta uma proposta de acompanhar os diferentes meios (os diferentes suportes imagéticos) e modos (metodologias de pesquisa) do fazer antropológico. Nesse domínio, o acompanhamento da imagem não se restringe ao interesse teórico em relação à imagem; possui também interesse para e deve estar aberto a novos conhecimentos e formatos - experimentos visuais, audiovisuais e eletrônicos -, que são utilizados no trabalho de campo.
Esse dossiê oferece, através do olhar perspicaz dos investigadores, uma contribuição para o debate atual sobre o uso da imagem nas ciências humanas. As imagens integram assim um campo de pesquisa que envolve também os estudos iconográficos e iconológicos, tanto no âmbito artístico, religioso, do urbano, do popular, da mídia, das relações sociais de poder, da vida emocional e cotidiana, dentre outras.
Finalmente, gostaria de expressar minha gratidão e afeto àqueles que nos acompanharam nesta experiência, cuja colaboração tornou possível levar a cabo esta publicação.
Lisabete Coradini

quinta-feira, 21 de agosto de 2008


Revista Cronos é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais/UFRN, em Natal—Rio Grande do Norte, com periodicidade semestral. Sua proposta é difundir a pesquisa e a reflexão acadêmicas, relevantes em Ciências Sociais, oriundas de centros de investigação qualificados do Brasil e do exterior, procurando contribuir para o processo de reflexão e debate teórico sobre as transformações fundamentais e os desafios que se processam nas sociedades contemporâneas, na ordem, tanto internacional quanto nacional, regional e local.

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Saiba mais sobre o NAVIS.

NAVIS - Núcleo de Antropologia Visual:

Núcleo de Antropologia Visual – vinculado ao Departamento de Antropologia da UFRN, vem desde 1994, desenvolvendo pesquisas nas áreas de antropologia urbana e visual.
Em 2002, foi transformada em base de pesquisa e passou a aglutinar pesquisadores de distintas áreas o que tem possibilitado ampliar o seu campo de investigação.
Em 2005, o NAVIS passou por um processo de reestruturação, incorporando novas linhas de pesquisa, tais como os estudos sobre meio ambiente. Atualmente, o funcionamento do NAVIS compreende reuniões regulares para discussão, grupo de estudo, com destaque para as temáticas do espaço urbano e do meio ambiente.
O NAVIS pretende ser um espaço de pesquisa, interlocução e diálogo entre os pesquisadores e deste com a sociedade envolvente sobre temáticas e questões relativas à imagem e às cidades. A existência de uma base que contempla a antropologia urbana, antropologia visual e meio ambiente. Abrange um vasto campo de estudo, e que, de forma integrada buscará: criar espaço para construção e socialização de novos saberes; promover a formação continuada de professores e pesquisadores; desenvolver novos caminhos para o processo de construção do conhecimento; repensar os métodos e técnicas da antropologia urbana; realizar etnografias urbanas e instrumentalizar a nivel técnico e teórico os pesquisadores e os professores para uma interação com as novas tecnologias de imagem. As inovaçõs tecnológicas estão na origem do aparecimento desta nova atitude metodológica, que além de criar novas condições para nova forma de observação das atividades humanas também proporciona uma nova forma de apresentar e divulgar os resultados da pesquisa. A construção de uma base de pesquisa envolve um vasto e diversificado diálogo com diferentes tradições que lidam com a cultura e a sociedade. As linhas apresentadas tem direta ou indiretamente relação com a história, arquitetura,comunicação. Esta carcaterística interdisciplinar irá proporcionar o intercâmbio e a inclusão de outros pesquisadores num futuro próximo. A base tem como preocupação o estudo de pequenas comunidades,a relação de conhecimento e ação entre a população e seu ambiente, o sistema de classificação popular da natureza, o saber tradicional. Confrontrar as realidades das relações éticas da população com a suas fontes de energia e sustento, com as realidades êmicas destas mesmas relações que vão pré-configurar oportunidades e problemas para a adaptação e sobrevivência.
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Pesquisadores:
Lisabete Coradini (1º Líder - Coordenadora da base).
Francisca de Souza Miller (2º Lider - Coordenadora da base)
Ângela de Souza Torresan
Pesquisadores Participantes e Colaboradores:
Edivania Duarte Celestino
Winifred Knox
Miriam Moema
Pesquisadores Associados:
Rafael Perz Taylor (UNAM)
Mauro Koury (UFPB)
Carmem Rial (UFSC)
Simone Maldonado (UFPB)
Cesár Ochoa (UNAM)
Etienne Samain (UNICAMP)
Cornélia Eckert (UFRGS)
Antonio Carlos Diegues (NUPAUB - USP)
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Linhas de Pesquisa:
-Cidade e espaço, sociabilidade;
-Antropologia Visual, transnacionalismo e Migrações Internacionais;
-Estudo de comunidades, Meio ambiente, Sistema Sócio-Cultural, Mudança e Etnociência ;
-Mudança, Tradição e Imagem;
-Etnoecologia, etnoconhecimento e as populações tradicionais;
-Memória patrimonial, tradição e mudança.
GRUPO DE ESTUDOS ANTROPOLOGIA, NATUREZA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS (Coordenação Francisca Miller).
Objetivo: Reunir interessados em estudar e discutir culturas humanas em relação aos seus meio-ambiente potenciais e perceptuais.
A metodologia e a sistemática de atuação:
-Levantamento bibliográfico (banco de dados sobre as populações tradicionais);
-Membros pesquisadores e associados;
-Atividades de palestras, exposições, oficinas, leituras e estudos orientados;
-Caminhos da pesquisa.
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No ano de 2005, a base realizou as seguintes atividades:
- Organização de mostra fotográfica na XII Semana de Humanidades;
- Reuniões mensais com os integrantes do NAVIS;
- Apresentação de vídeos na XII Semana de Humanidades;
- Organização da exposição ABA 50 ANOS.
Pesquisas concluidas:
Pesquisa: Comunidade Quilombola de Capoeira no Município de Macaiba/RN (2006 a 2007).
(Francisca Miller)
Participação de alunos:
Bolsista: Maíra Sâmara de Lima Freire.
Voluntários: Juliana Kelly S. B. de Azevedo
Valdenire de Almeida Santos
Pojeto: Um estudo do significado cultural e dos usos da flora em comunidades rurais de São Miguel do gostoso. (Francisca Miller)
Participação de alunos:
Bolsistas: Stéphaine Campos e Maíra Samara de Lima Freire
Pesquisa: Bairros na memória ( Lisabete Coradini).
Pesquisa em andamento:
Pesquisa: Classificação, natureza e cosmologia numa comunidade de pescadores do RN.
( Francisca Miller )
Pesquisa: Estudos Etnográficos e algumas comunidades pesqueiras do Rio Grande do Norte e vizinhanças.
Bolsista: Cláudio rogério dos Santos
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Projetos de Extensão (2006):
Projeto: I Seminário de Estudos Antropológicos: Imagem e Meio-ambiente.
(Lisabete Coradini)
Realizado no período de 16 a 19 de maio, o I Seminário de Estudos Antropológicos: Imagem e Meio-ambiente, proporcionou um espaço de discursão, produção de conhecimento e troca de experiências entre comunidades acadêmica (alunos de graduação e pós-graduação e pesquisadores) e a sociedade em geral. As discursões versaram sobre iamgem, meio ambinte e espaço urbano. O evento contou com a participação do Prof. Dr. Etienne Sumain (UNICAMP) que fez a conferÊncia de abertura "para que a antropologia possa tornar-se visual" e ministrou o mini curso "Antropologia visual: propostas fundadoras e pespectivas metodológicas". Contou ainda com a Dra. simone Carneiro Maldonado com palestra "O imapcto da tecnologia sobre as comunidades tradicionais". O I Seminário de Estudos antropológicos é uma promoção do NAVIS - Núcleo de Antropologia visual do Departamento de antropologia da Universidade do rio Grande do Norte (UFRN). O evento contou ainda com exposições fotográficas, mostra de vídeos e sessões coordenadas.
Projeto: video Documentário Comunidades Negras no RN (Capoeira e Macambira).
( Lisabete Coradine e Ângela Torresan ) 2006.
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Projeto de Extensão (2007):
-Projeto de extensão: Vídeo-documentário " O de cima sobe e o de baixo desce" e Oficina de Fotografia: Olhar e Cidadania (Lisabete Coradine).
-Projeto de extensão: II Seminário de Estudos Antropológicos: Imagem e Meio Ambiente.
(Francisca Miller)
-Projeto de extensão: (produto): Imagem e Meio Ambiente: Debates atuais.
(Francisca Miller e Lisabete Coradini)
-Projeto de Extensão: III Seminário de Estudos Antropológicos: Imagem e Meio Ambiente
Obs.: Em andamento para o dia 08 a 11 de Setembro de 2008. Informaçoes aqui no Blog.





















Mas... O que é Antrologia visual?



Antropologia Visual

A Antropologia visual (por vezes designada Antropologia da imagem ou Antropologia visual e da imagem) é um ramo da antropologia cultural, aplicada ao estudo e produção de imagens, nas áreas da fotografia, do cinema ou, desde os meados dos anos 1990, nos novos "media" utilizados em etnografia. A antropologia cultural, a par da antropologia física (estudo do Homem biológico e da sua evolução), é uma bifuração da antropologia, enquanto ciência geral do Homem. Envolve também o conceito o estudo antropológico da representação visual, no ritual, no espetáculo, no museu, na arte ou na produção ou recepção dos meios de comunicação de massa.
Aplica-se a designação para exprimir a idéia de observação do real pela imagem, tida como mais “fiel” do que a palavra ou o discurso, ou como prova objetiva de determinado evento ou realidade.
É precursor da antropologia visual Spencer Poch, que utiliza pela primeira vez a máquina de filmar nas suas expedições na África, retratando os hábitos de aborígenes para a criação de arquivos na Alemanha, notando ele, pela primeira vez também, as distorções de comportamento das pessoas representadas, distorções essas derivadas da simples presença e uso dessa ferramenta, a câmara. Cultivam a antropologia visual, cada um a seu modo, Robert Flaherty (cineasta e não cientista, mas inspirador do movimento), Margaret Mead, Gregory Bateson, Marcel Griaulle, Germaine Dietrelen, Jean Rouch, este numa perspectiva menos convencional, misturando documentário e ficção em muitas das obras etno-cinematográficas que realiza, abrindo novas portas à pesquisa antropológicas e à modernidade do cinema. Há imagens (sempre as houve) em que o real se transfigura em arte, ao pôr a nu a beleza da verdade.
No fundo, o conceito de antropologia visual, embora se restrinja às aplicações que se usam nos métodos da ciência, no sentido lato é uma uma questão central que surgiu desde que o Homem é homem : no momento em que resolveu representar-se a si próprio pela imagem.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Palestrante do III Seminário de Estudos Antropológico do Mini Curso (2) : Etnoconservação: Aspectos Teóricos e Práticos.


Antonio Carlos Sant'Ana Diegues


Possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1969), graduação em Ciências Sociais pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Ciências Sociais (Sociologia) pela Universidade de São Paulo (1973) e doutorado em Ciências Sociais (Sociologia) pela Universidade de São Paulo (1979).É professor do PROCAM: Programa de Pósgrduação em Ciência Ambiental da USP. Atualmente exerce a função de Diretor Científico do NUPAUB - NÚCLEO DE APOIO À PESQUISA DE POPULAÇÕES HUMANAS E ÁREAS ÚMIDAS BRASILEIRAS da Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de planejamento ambiental e conservação da natureza, com ênfase em Ciências Humanas, atuando principalmente nos seguintes temas: meio ambiente, planejamento costeiro, areas protegidas marinhas, cultura caiçara, conhecimento tradicional e comunidades tradicionais.

Palestrante do III Seminário de Estudos Antropológico do Mini Curso (1) : " Fotografia como Instrumento de Pesquisa"


Fernando Cury de Tacca


FERNANDO CURY DE TACCA CONCLUIU O DOUTORADO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL PELA UNIVERSIDADE DE SAO PAULO EM 1999. ATUALMENTE É PROFESSOR DOUTOR LIVRE DOCENTE NO DEPARTAMENTO DE MULTIMEIOS, MÍDIA & COMUNICAÇÃO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. PUBLICOU 44 ARTIGOS EM PERIÓDICOS ESPECIALIZADOS E 11 TRABALHOS PUBLICADOS EM ANAIS DE EVENTOS. POSSUI 6 CAPITULOS DE LIVROS E 2 LIVROS PUBLICADOS. POSSUI 149 ITENS DE PRODUCAO TECNICA. ORIENTOU 8 DISSERTACOES DE MESTRADO, 01 TESE DE DOUTORADO, ALÉM DE TER ORIENTADO 4 TRABALHOS DE INICIACAO CIENTIFICA NAS AREAS DE ARTES, ANTROPOLOGIA E COMUNICACAO. TEVE 88 PARTICIPAÇÕES EM BANCAS ACADÊMICAS DE MESTRADO E DOUTORADO. RECEBEU VÁRIOS PRÊMIOS, ENTRE ELES O PRÊMIO PIERRE VERGER DE FOTOGRAFIA 2006 (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA), BOLSA VITAE DE ARTES -2002, E O PRÊMIO DE RECONHECIMENTO ACADÊMICO ZEFERINO VAZ - UNICAMP 2006. REALIZOU EXPOSIÇÕES FOTOGRÁFICAS NO BRASIL E NO EXTERIOR E POSSUI 52 ITENS EM PRODUÇÃO ARTÍSTICA. ASSUMIU A CÁTEDRA DE ESTUDOS BRASILEIROS NA UNIVERSIDADE DE BUENOS AIRES EM 2004, E FOI PROFESSOR BRASILEIRO VISITANTE NA UNIVERSIDADE DE ESTUDOS ESTRANGEIROS DE OSAKA, JAPÃO, 1995-1997. COORDENADOR DO NÚCLEO DE PESQUISA "FOTOGRAFIA: COMUNICAÇÃO E CULTURA", INTERCOM, 2004/2007. ATUALMENTE PROFESSOR DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM MIDIALOGIA/UNICAMP, E PROFESSOR NO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARTES, UNICAMP, NA LINHA DE PESQUISA "CULTURA AUDIOVISUAL E MÍDIA". EM SEU CURRICULO LATTES OS TERMOS MAIS FREQUENTES NA CONTEXTUALIZACAO DA PRODUCAO CIENTIFICA, TECNOLOGICA E ARTISTICO-CULTURAL SÃO: FOTOGRAFIA, CINEMA, ANTROPOLOGIA VISUAL, COMUNICACÃO, FOTOGRAFIA AUTORAL. COORDENADOR EDITORIAL DA REVISTA ELETRÔNICA STUDIUM: www.studium.iar.unicamp.br(Texto informado pelo autor)

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Convite - NAVIS


III Seminário de Estudos Antropológicos: imagem e meio ambiente

O evento acontecerá de 08 a 11 de setembro de 2008, e contará com Dr. Antônio Carlos Diegues (NUPAUB-USP) que ministrará o minicurso “Etnoconservação: aspectos teóricos e práticos.”. Contará ainda com a participação do Prof. Dr. Fernando de Tacca (UNICAMP) que fará a conferência de abertura “Fotografia como instrumento de pesquisa” e ministrará o mini-curso “Fotografia como Instrumento de Pesquisa e Representação do Outro”.
O III Seminário de Estudos Antropológicos é uma promoção do NAVIS - Núcleo de Antropologia Visual do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte-UFRN. O evento conta ainda com exposições fotográficas e mostra de vídeos.
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Inscrições: de 06 a 25 de agosto de 2008 no Departamento de Antropologia/CCHLA.
Horário: 8:00-12:00/14:00-18:00.
Informações: Secretaria do DAN - (84) 3215 : 3547
ou pelo e-mail: secant@cchla.ufrn.br
Apoio: IDEMA e Pós – Graduação em Antropologia Social.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

CIRCUITO FORA DO AR 2008.2 PRÓXIMA EXIBIÇÃO‏


ZABRISKIE POINT

Michelangelo Antonioni, 110 min, EUA, 1970

Retrato da América nos anos de 1960 visto pela perspectiva de dois jovens: a garota Daria, estudante de antropologia que está ajudando a construir uma cidade no deserto de Los Angeles; e Mark, rapaz que largou os estudos e está sendo procurado pela polícia sob suspeita de ter assassinado um policial durante um tumulto estudantil. O filme conta a história de um jovem casal — uma jovem secretária idealista e um militante radical — para passar uma mensagem "anti-establishment". O cenário foi escrito por Antonioni, pelo amigo cineasta Franco Rossetti, pelo escritor de peças teatrais Sam Shepard, Tonino Guerra e Clare Peploe, esposa de Bernardo Bertolucci. O filme foi o segundo de uma série de três filmes em inglês que Antonioni filmou nos EUA, segundo um contrato com o produtor Carlo Ponti para ser distribuído pela MGM. Os outros dois filmes foram Blowup (1966) e The Passenger (1975). A trilha sonora do filme, Zabriskie Point, apresenta canções de vários artistas, incluindo Pink Floyd, The Youngbloods, The Kaleidoscope, Jerry Garcia, Patti Page e Grateful Dead. Uma faixa dos Rolling Stones ("You Got the Silver") não apareceu no álbum da trilha sonora. As canções de Pink Floyd, Jerry Garcia e The Kaleidoscope foram escritas para o filme.
QUARTA-FEIRA - 06/08/08 - 20hs
SALA C6 - SETOR II - UFRN

ACESSO GRATUITO

Núcleo de Antropologia Visual
NAVIS - CCHLA - UFRN

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